terça-feira, 3 de setembro de 2013

"Câmaras dedicam-se a tapar buracos (...) obras para eleitor ver."

"Câmaras dedicam-se a tapar buracos (...) obras para eleitor ver."
Esta frase, hoje primeira página do Diário de Notícias da Madeira, encaixa como uma luva quando se trata de explicar clara e objectivamente a forma de fazer campanha de alguns.
Durante quatro anos foi quase preciso implorar para se pavimentarem estradas em péssimas condições e para fazer cumprir promessas e mais promessas que foram feitas à volta do betão e alcatrão, das quais não se vislumbra sombra e a desculpa foi sempre: "não há dinheiro para alcatrão" ou " neste momento não temos" e até mesmo que "nesta conjuntura financeira não temos condições", bem... o costume...
Agora, a menos de um mês de eleições quase chove alcatrão para pavimentar as estradas. Afinal onde nasceu dinheiro? Nas árvores ou ganharam mesmo a lotaria? Não importa se é um trabalho bem feito ou mal feito, desde que tape os buraquinhos, lá ficam eles, todos contentes, porque acham mesmo que as pessoas continuam a se deixar levar na cantiga do alcatrão e do trabalho na recta final de mandato.
"Mudam-se os tempos, mudam-se as vontades", o plano do alcatrão começa a ser um truque velho, anda a faltar imaginação, lamento informar, mas nessa esparrela, já poucos caem.
Andreia Gouveia

Sem comentários:

Enviar um comentário