quarta-feira, 19 de março de 2014

Democracia são as pessoas



É do conhecimento público as limitações que um Grupo de Cidadãos Eleitores tem de enfrentar à luz da Constituição para se candidatar às eleições que ultrapassem a esfera municipal. São precisas cerca cinco mil assinaturas a cada ano de eleições e isso acaba por limitar a nossa acção enquanto Movimento e partiu daí a nossa opção de transformar este projecto em partido político.


Afinal o que vai mudar? Apenas o estatuto perante a lei de Movimento para Partido, sempre fomos, somos e seremos, Juntos pelo Povo, somos e seremos os mesmos que em setembro mereceram a confiança de um povo que ansiava uma mudança firme e com sentido. Temos e teremos os mesmos ideais, os mesmos valores, a mesma garra e a mesma determinação em defender os interesses das populações.

Esta mudança será boa, pois irá permitir fazer mais e melhor pelas pessoas, pedimos o apoio de quem sempre confiou em nós, porque juntos seremos mais fortes e levaremos a nosso projecto mais longe. Àqueles que usarem esta mudança para denegrir a imagem do JPP, as provas das nossas boas intenções ficarão por conta das nossas atitudes, nada temos a temer, somos o que sempre fomos e teremos sempre a mesma forma de pensar e agir.

Não é a questão de Partido vs Movimento, o que faz a verdadeira democracia são as pessoas que fazem esses Partidos e esses Movimentos terem credibilidade, estatuto e serem dignos da confiança das pessoas.

E o caminho faz-se caminhando...

Andreia Gouveia

quarta-feira, 5 de março de 2014

Aqueles que somos e que os outros querem ser:


A mudança no quadro político regional veio para ficar, mas custa-me acreditar que, tantos meses depois, ainda existam personagens cuja a nova realidade ainda faz grande confusão:

Primeiro: foi certamente só por "coincidência" que o Governo Regional PSD decidiu investigar as contas da Junta de Freguesia de Gaula, a única junta de freguesia do concelho de Santa Cruz que, no último mandato, não era do PSD. O procedimento até seria perfeitamente normal se não soasse a uma tentativa de vingança, mas por estes lados da "Gália", os irredutíveis gauleses, não temem essa auditoria.

Segundo: alguns empresários, obviamente com ligações ao PSD, seguiram o conselho do deputado laranja, Jaime Ramos, e decidiram colocar a Câmara Municipal de Santa Cruz em tribunal, imagine-se só, pelas dívidas contraídas pelos amigos dos laranjinhas. Foram 50 milhões que ficara por pagar, mas só agora estão preocupados, profundas ironias.

Há quem deveria estar preso, porque faliram uma Câmara sem nunca defenderam os interesses da população e agora querem que seja o povo a pagar essa total irresponsabilidade e não é o Juntos pelo Povo que o diz, é mesmo os factos e as provas que vão surgindo à medida que os meses passam e contra isso, não há muito dizer.

É de louvar a postura do executivo liderado por Filipe Sousa, irão pagar o que devem, uma herança pesada do PSD, mas a ilegal pague aqueles que a fizeram. As pessoas serão sempre uma prioridade, a transparência é uma constante, o caminho é árduo, mas eles são melhores, sem dúvida vão conseguir endireitar os destinos da Câmara.

Andreia Gouveia