
O artesanato dos vimes passa por uma apatia e declínio, fomentada pelo alheamento das camadas mais jovens e pelos sucessivos governos regionais que empurram a cultura, as artes e o artesanato para o fundo de um orçamento com as prioridades muitos trocadas. Dispensam orçamento apenas quando isso é garantia de sucesso, sucesso económico, que como sempre, tem algum interesse político e no caminho, perde-se o rosto de quem somos, do mais antigo e sublime que nos define e o respeito pela identidade de um passado, que urge preservar.

Quem sabe, depois do trabalho de casa bem feito, não seremos capazes de chegar mais longe e a maiores formas de valorização do que, de mais nosso, se pode fazer.
Andreia Gouveia
Sem comentários:
Enviar um comentário