sábado, 8 de fevereiro de 2014

Caos no Hospital


Eis o resultado dos cortes em áreas essenciais à dignidade da vida e alguém tem de assumir responsabilidades, dar explicações.
A Saúde é algo muito sério e nunca deveria, de forma alguma, ter chegado ao caos a que chegou, um a vergonha.
Investiu-se e gastou-se dinheiro em tudo, menos no que era necessário. As pessoas que são o mais importante de uma gestão, foram relegadas para segundo plano e um dos direitos que lhes são inalienáveis está, agora, posto em causa.
Um hospital onde, infelizmente, falta de tudo, desde a roupa, às agulhas, às luvas, passando pela falta de medicamentos e observar que não estão garantidas as condições mínimas de funcionamento, mas saber que centenas de milhões de euros foram gastos em obras, faz-me sentir vergonha da gestão deste Governo PSD. Paga agora o elo mais fraco, pela fraca noção de prioridades dos governantes desta terra.
Vão agora fazer o quê?? Deixar morrer pessoas sem a assistência a que têm direito para construir mais um troço de estrada algures? Vão fechar os olhos à realidade e continuar a seguir em frente e assobiar para o lado? Vão continuar a dar dinheiro para obras e betão? Ou vão assumir responsabilidades e tratar deste assunto com a urgência e celeridade que ele merece?
Não há explicação de qualquer entidade competente que apague a vergonha e a irresponsabilidade do momento, porque nunca deveriam ter deixado o Sistema Regional de Saúde chegar a este ponto miserável.
Andreia Gouveia

quinta-feira, 6 de fevereiro de 2014

PRAXES: QUEM VOTA A FAVOR, QUEM VOTA CONTRA?



Este é um dos assuntos do momento, as praxes académicas. O seu fim ou a sua continuação são agora discutidos pela opinião pública e nada tem mais força que a opinião pública. É deveras um assunto muito delicado e que deve ser discutido de forma racional, mas com um espírito aberto.

Primeiramente somos confrontados com a ideia que a praxe é uma forma de integração dos novos alunos, chamados caloiros, na Universidade. Não deixa de ser verdade, mas a suposta integração não deve, nem pode ser confundida com humilhação, opressão, estupidez e barbaridade. Infelizmente, não raras vezes, excede-se o limite.

Existem boas praxes, cometeríamos uma mentira tremenda se não o afirmássemos, mas também há más praxes, capazes de marcar a vida de um ser humano de uma forma muito negativa e a única forma de evitar, é legislar e fiscalizar estes modelos de integração.  Impera a necessidade de dureza em punir as más praxes e os seus autores para que os novos universitários possam desfrutar de um bom começo, integrando-se verdadeiramente na vida académica.

Sou totalmente contra qualquer tipo de praxe que envolva humilhações e violências, como aquela que envolve, aparentemente, a tragédia de Meco. Praxes como aquelas não passam de um circo de gente mal intencionada, sem qualquer espírito académico e que atiram para a lama o nome de muitas Associações Académicas com provas dadas de mérito e boas práticas.

Muita coisa precisa mudar, no entanto, a praxe é motivo de alegria de milhares de universitários que dela guardam grandes e bons momentos, histórias para contar e amigos para vida, e aí sim, quando as praxes são assim, verdadeiramente integradoras e saudáveis, só podemos ser a favor, porque dignificam o verdadeiro sentido da palavra.

Andreia Gouveia

domingo, 2 de fevereiro de 2014

Estátua em Homenagem à Irmã Wilson



   Hoje o Jardim Municipal de Santa Cruz encheu-se, não de estátuas como alguns estavam preocupados que acontecesse, mas de cidadãos que vieram tomar parte na inauguração da estátua em homenagem a uma figura que merece todo o nosso respeito, admiração e GRATIDÃO, a irmã Wilson. Uma cerimónia muito bonita que contou com a presença de "um mar de gente".

Por falar em gratidão, lamento que esta homenagem não tenha sido do agrado de todos, nem vivida por todos da forma emotiva como deveria. Houve quem se preocupasse mais com as "guerrilhas políticas" e em dar "show mediático", incomodados com o orçamento do material para a obra a gratidão e o orgulho ficaram pelo caminho. É caso frisar que realmente existem pessoas que sabem o preço de tudo, mas não sabem o valor de nada e as provas ficam por conta das atitudes.

Políticas à parte, achei que a partir de hoje, Santa Cruz ficou mais rica, não apenas culturalmente, mas mais rica em valores, como a tal gratidão, valores que um dia a Irmã Wilson colocou em prática, dando o seu exemplo, exemplo e valores que certamente serão e deverão ser seguidos por todos nós.

 É assim que se enriquece um Concelho.

Andreia Gouveia