segunda-feira, 18 de março de 2013


Artigo de opinião:
    
     Há a quem ainda faça confusão a ideia de que deixou de ser intocável e nada melhor para expressar o seu descontentamento, do que usar um Jornal que está constantemente á disposição de uma pequena minoria e que custa milhões de euros por ano aos contribuintes. Desta vez o alvo foi a Oposição de “Gaula de baixo” na Câmara de Santa Cruz:
1-      Novamente é abordada a questão de tentar culpabilizar a Oposição com o jogo sujo do costume: “boicotaram obras importantes”, “a Oposição é quem governa a Câmara”. Mas toda a gente sabe o que realmente aconteceu: foi muitas vezes a Oposição a colocar um travão em obras disparatadas que só arruinariam ainda mais as contas da Câmara.

2-      A “salada louca” não é nada mais que um conjunto de pessoas que têm vontade de mudar e que não temem as consequências de lutar por essa mudança porque estão fartas das situações a que assistem. Não sacodem a “água do capote” quando se fala em responsabilidade pelo que de mal está feito. Nem atiram culpas para cima dos outros para se livrarem das consequências.

3-      As “ajudinhas” e “caridade exibicionista” foram o que levaram alegria, bem-estar e conforto a quem tudo perdeu. E que não demorou “séculos” para agir, em contrapartida a ditos cujos, que ainda mantêm á espera de soluções, pessoas que sofreram danos do 20 de Fevereiro de 2010. Há ainda pessoas que ao contrário de muitos, prometem pouco e fazem muito. Ou simplesmente não prometem, fazem, agem, porque palavras não valem nada diante de atitudes que revelam as mais indesejadas formas de ser e de estar bem como de agir.

4-      Temos que ser coerentes para não sermos atraiçoados pelas nossas próprias palavras, elas podem fazer grandes estragos. Há quem chame de “vadios” e “cachorros” á população madeirense, quando esta se manifesta contra as ideias que defende, mas quando é para jogar a seu favor a população passa de besta a bestial e é grandiosamente enaltecida, mas o povo já não dorme.

5-      Desenvolvimento é importante, fundamental, mas não a qualquer preço, não á custa das pessoas e dos seus impostos, obrigando-as a viver em situações difíceis em prol desse ambicionado desenvolvimento, primeiro estão as pessoas, depois o betão, porque um região não vive de estradas, nem de obras mas sim de cada uma das pessoas que vive cá, e que ajuda a construir esta Região.


                                                                                                                  Andreia Gouveia


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