Artigo de opinião:
Há a quem ainda faça confusão a ideia de que
deixou de ser intocável e nada melhor para expressar o seu descontentamento, do
que usar um Jornal que está constantemente á disposição de uma pequena minoria e
que custa milhões de euros por ano aos contribuintes. Desta vez o alvo foi a
Oposição de “Gaula de baixo” na Câmara de Santa Cruz:
1-
Novamente é abordada a questão de tentar
culpabilizar a Oposição com o jogo sujo do costume: “boicotaram obras
importantes”, “a Oposição é quem governa a Câmara”. Mas toda a gente sabe o que
realmente aconteceu: foi muitas vezes a Oposição a colocar um travão em obras
disparatadas que só arruinariam ainda mais as contas da Câmara.
2-
A “salada louca” não é nada mais que um conjunto
de pessoas que têm vontade de mudar e que não temem as consequências de lutar
por essa mudança porque estão fartas das situações a que assistem. Não sacodem
a “água do capote” quando se fala em responsabilidade pelo que de mal está
feito. Nem atiram culpas para cima dos outros para se livrarem das
consequências.
3-
As “ajudinhas” e “caridade exibicionista” foram
o que levaram alegria, bem-estar e conforto a quem tudo perdeu. E que não
demorou “séculos” para agir, em contrapartida a ditos cujos, que ainda mantêm á
espera de soluções, pessoas que sofreram danos do 20 de Fevereiro de 2010. Há
ainda pessoas que ao contrário de muitos, prometem pouco e fazem muito. Ou
simplesmente não prometem, fazem, agem, porque palavras não valem nada diante
de atitudes que revelam as mais indesejadas formas de ser e de estar bem como
de agir.
4-
Temos que ser coerentes para não sermos
atraiçoados pelas nossas próprias palavras, elas podem fazer grandes estragos.
Há quem chame de “vadios” e “cachorros” á população madeirense, quando esta se
manifesta contra as ideias que defende, mas quando é para jogar a seu favor a
população passa de besta a bestial e é grandiosamente enaltecida, mas o povo já
não dorme.
5-
Desenvolvimento é importante, fundamental, mas
não a qualquer preço, não á custa das pessoas e dos seus impostos, obrigando-as
a viver em situações difíceis em prol desse ambicionado desenvolvimento,
primeiro estão as pessoas, depois o betão, porque um região não vive de
estradas, nem de obras mas sim de cada uma das pessoas que vive cá, e que ajuda
a construir esta Região.
Andreia Gouveia
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