quarta-feira, 27 de março de 2013

"O Caminho certo:"

Oiço tantas vezes a palavra do Governo de que estamos no "caminho certo" rumo ao fim desta crise, da austeridade e mais não sei quê, mas depois chego à conclusão que o "caminho certo" que eles defendem é bem diferente do meu "caminho certo".
Agora eu pergunto ao Governo o que é para eles o caminho certo" será mesmo como têm feito até agora?

1. Atirar famílias inteiras para o limiar da pobreza.
2- Mandar emigrar os jovens e outras mais pessoas porque não oferecem condições de vida dignas aqui.
3- Baixar e retirar reformas a idosos que durante anos e anos ajudaram a construir este país.
4- Mandar para o desemprego milhares de pessoas sem se preocuparem se essas pessoas têm família para sustentar e compromissos para assumir.
5- Baixar salários ao ponto de mesmo a trabalhar as pessoas não conseguirem pagar as suas contas e despesas.

Mas que Governo afinal é este, é certo que temos de arranjar soluções para ultrapassar esta crise, mas não a qualquer preço, não à custa das pessoas, dos seus sacrifícios e das suas contribuições. Esse não é caminho certo, querem saber o que é caminho certo? É obrigarem as pessoas a não acumularem salários e subvenções milionárias, é não deixar muitos dos vossos colegas a se reformarem aos 40 anos e convidar as pessoas que ganham milhares de euros de reformas, pensões e salários a abdicarem disso e viverem como todos os portugueses, para sentirem na pele as dificuldades, só assim abrirão os olhos para a realidade que não querem ver e haverá justiça e igualdade de sacrifícios. E os bancos que andaram anos e anos a emprestar créditos a quem lhes aparecesse que está na hora de eles também pagarem os seus erros. Enquanto neste Governo o "Caminho certo" seja sacrificar os mais pequenos e aos maiores a imunidade, aviso: Este Governo não vale nada, ZERO.

Andreia Gouveia

segunda-feira, 18 de março de 2013


Artigo de opinião:
    
     Há a quem ainda faça confusão a ideia de que deixou de ser intocável e nada melhor para expressar o seu descontentamento, do que usar um Jornal que está constantemente á disposição de uma pequena minoria e que custa milhões de euros por ano aos contribuintes. Desta vez o alvo foi a Oposição de “Gaula de baixo” na Câmara de Santa Cruz:
1-      Novamente é abordada a questão de tentar culpabilizar a Oposição com o jogo sujo do costume: “boicotaram obras importantes”, “a Oposição é quem governa a Câmara”. Mas toda a gente sabe o que realmente aconteceu: foi muitas vezes a Oposição a colocar um travão em obras disparatadas que só arruinariam ainda mais as contas da Câmara.

2-      A “salada louca” não é nada mais que um conjunto de pessoas que têm vontade de mudar e que não temem as consequências de lutar por essa mudança porque estão fartas das situações a que assistem. Não sacodem a “água do capote” quando se fala em responsabilidade pelo que de mal está feito. Nem atiram culpas para cima dos outros para se livrarem das consequências.

3-      As “ajudinhas” e “caridade exibicionista” foram o que levaram alegria, bem-estar e conforto a quem tudo perdeu. E que não demorou “séculos” para agir, em contrapartida a ditos cujos, que ainda mantêm á espera de soluções, pessoas que sofreram danos do 20 de Fevereiro de 2010. Há ainda pessoas que ao contrário de muitos, prometem pouco e fazem muito. Ou simplesmente não prometem, fazem, agem, porque palavras não valem nada diante de atitudes que revelam as mais indesejadas formas de ser e de estar bem como de agir.

4-      Temos que ser coerentes para não sermos atraiçoados pelas nossas próprias palavras, elas podem fazer grandes estragos. Há quem chame de “vadios” e “cachorros” á população madeirense, quando esta se manifesta contra as ideias que defende, mas quando é para jogar a seu favor a população passa de besta a bestial e é grandiosamente enaltecida, mas o povo já não dorme.

5-      Desenvolvimento é importante, fundamental, mas não a qualquer preço, não á custa das pessoas e dos seus impostos, obrigando-as a viver em situações difíceis em prol desse ambicionado desenvolvimento, primeiro estão as pessoas, depois o betão, porque um região não vive de estradas, nem de obras mas sim de cada uma das pessoas que vive cá, e que ajuda a construir esta Região.


                                                                                                                  Andreia Gouveia


quarta-feira, 13 de março de 2013

HABEMUS PAPA!!

Fiquei extremamente satisfeita com o Conclave pela escolha do novo Papa. Que Deus ilumine Jorge Bergoglio na sua jornada à frente dos destinos da Igreja Católica. Que tenha fé, coragem e humildade para conduzir todos nós numa altura tão difícil e por um caminho tão incerto.
A impressão com que fiquei dele, e pelas suas primeiras palavras como Papa deixou-me convicta que honrará o compromisso que hoje assumiu perante Deus e toda a Comunidade Cristã. Desejo que Deus ilumine este novo Papa, que lhe dê força e alento para que seja tão grande em espírito e sabedoria como foram os seus antecessores.
Francisco I, nome que escolheu e bem para iniciar esta caminhada, que Deus ilumine o seu caminho e lhe ajude a dar um novo rumo e uma golfada de ar fresco à Igreja Católica. Os Cristãos confiam em si nesta Missão tão especial.


Andreia Gouveia

segunda-feira, 11 de março de 2013


 Para onde caminhamos?
   
     Anos de políticas erradas, anos de esbanjamento e de regalias, anos de mentiras e enganos e que culminaram com um presente pautado por profundas desigualdades. Pautado por pessoas que lutam para sobreviver, esmagadas pela opulência de uma minoria que teima em persistir e em manter a sua posição ainda que sem condições para tal.
   Que região é esta onde já se contam milhares de desempregados, uma região onde a pobreza começa a disparar a um ritmo galopante. Que lugar é este onde os jovens têm de emigrar porque o seu país não lhes dá um futuro digno e onde muitos idosos, que trabalharam a vida inteira para construir este país, vivem de forma quase miserável? Que região pretendeu o governo construir, quando se preocupou mais em injectar dinheiro em obras desvairadas do que resguardar os interesses das populações?
   Que caminho estamos nós a traçar quando nos vergamos constantemente aos grandes “senhores da Europa”, mesmo que isso custe o sacrifício de todos os cidadãos? Que política é esta em que se tira aos pobres para dar aos ricos?
   Na Madeira subjugou-se o poder da população que andou “adormecida”, mas o despertar era inevitável, é sempre. As pessoas não dormem mais, e a mudança é agora inevitável também. Já lá foi o tempo das grandes maiorias absolutas, falta o pão na mesa de muitas famílias, elas agora vão lutar pelos seus direitos, por uma vida melhor e não se pode negar isso a ninguém. A mudança começa agora e em Outubro, se Deus quiser, fica consolidada.
                     
                                                                                                                              Andreia Gouveia