Um vírus ainda tão desconhecido
paralisou as maiores economias do mundo, fez tombar países musculados e trouxe
à tona uma série de fragilidades económicas e sociais, mas uma coisa é certa,
foi também capaz de gerar uma onda de solidariedade mundial, mudar a forma como
encaramos o que nos rodeia e colocar à prova a resistência dos povos, mas será
que o pior já passou?
No próximo dia 4 de maio a Madeira irá retomar a atividade económica, mas as pessoas precisam de entender que
isso não significa que iremos voltar à vida que tínhamos antes da Covid-19,
esta será sempre uma retoma à normalidade, anormal, e precisamos manter todo o cuidado.
O vírus não está erradicado e por
isso impera a necessidade de manter uma postura defensiva, porque ao cuidarmos
de nós, estamos automaticamente, a cuidar de todos os outros. O uso da máscara
deverá ser a rotina a adotar em qualquer deslocação fora da nossa residência e
continuar a respeitar as regras impostas, é a única arma que temos para
combater o tão temido monstro que se instalou nas nossas vidas.
Segundo dados do Expresso, Portugal
teve 25.190 pessoas infetadas com o novo Covid
-19 das quais sucumbiram 1.023,
comparando com alguns países, como a Espanha e a Itália, podemos respirar de
alívio, mas nunca baixar a guarda, porque o pós-Covid-19 será tanto ou mais difícil
que todo este percurso que trilhamos juntos.
A Madeira está há oito dias sem
registar casos positivos e é a única região do país que, felizmente, não
regista nenhuma morte pelo vírus, um verdadeiro orgulho, o claro sinal que as
medidas impostas e cumpridas à risca pela larga maioria dos cidadãos, fizeram-nos
capazes de vencer na maior adversidade.
O caminho da normalidade é longo,
deveras incerto, mas fica a certeza de um abraço caloroso que, ainda que na
distância, nos acalenta o sonho que ficará tudo bem e que voltaremos a abraçar
os nossos amores.
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